sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


Alôooo Filosofos do 9º A.

Gostámos muito da Vossa visita ao Blog.Têm razão: essa Foto marcou um momento muito bom do nossso Dialógico.Temos que renovar a Foto.
Entretanto vão aparecendo por aqui e participando no nossso Blog.
Outro Assunto: os Blogs CODEC e DIALÓGICO vão publicar Textos originais, para quem qeira mostar o que tem escrito. Será um Espaço dedicado aos novos Escritores.
Ficamos à espera dos Vosssos Textos/ Estórias.

Saudações filosóficas,
Prof. Luís Manuel Mourinha

MOSTRAS DE CRIATIVIDADE

TEXTO DE FILIPA RIBEIRO

" (...) Quando cheguei ao meu quarto, olhei pela janela e comecei a observar a vista que era, sem margem para dúvidas, mais do que perfeita: uma pequena praia tornava aquele lugar tão simples em algo fabuloso; o Sol punha-se no horizonte, deixando um rasto no céu de tons alaranjados. Para completar a paisagem, havia um prédio que se posicionava paralelamente ao meu e, debaixo do seu alpendre, estava um rapaz a tocar guitarra e a cantarolar canções de amor.
Este rapaz tinha uma tez de pele clara, assemelhando-se a porcelana e vestia-se de forma muito simples, não dando grande importância à moda. Calçava uns chinelos de praia, também muito simples. Os seus olhos eram da cor de um céu normal (totalmente diferente daquele demasiado fogoso que acabara de observar, alaranjado, cor de sol), exibindo um azul líquido, equiparando-se mais a ondas de um oceano profundo do que a qualquer outra coisa. Possuía também cabelos loiros, algo desleixados por acção da brisa fraca que invadia o ar. Os mesmos brilhavam fortemente devido à luz do Sol. A sua voz era aveludada e graciosa aos meus ouvidos.
«Talvez, só talvez, este lugar não seja assim tão mau». A minha mente começou a ponderar hipóteses. «Será que aquele rapaz é meu vizinho?» Não sabia, mas esperava que fosse. «O que é que estou eu a fazer? Sou alguma louca?» Não, não podia começar a ter estas ideias. Aquele lugar era repugnante e não me podia habituar a ele; nem a ele, nem àquele rapaz lindo de morrer. Mas, ao ver toda aquela beleza concentrada em apenas uma pessoa, era tão difícil…
Mesmo assim, estava certa de que nenhum lugar no mundo seria capaz de substituir a grande e excepcional cidade que deixara para trás. Tentei pensar assim, pelo menos, tentando, de certa forma, ser leal com o sítio de onde vinha.
Talvez estivesse certa ao fazê-lo. Esta cidade não tinha centros comerciais cheios de gente, mas apenas pequenas lojas de rua, que pouco ou nada tinham a ver com o meu estilo de vida.
A minha cidade natal, que tinha acabado de deixar para trás, era, sem exageros, cinquenta vezes maior do que aquela onde me encontrava, activa tanto de noite como de dia, havendo lojas de roupa abertas durante quase vinte e quatro horas por dia e uma grande variedade de bares e discotecas a promover a vida e diversão nocturnas. «Del Mar é, sequer, considerada uma cidade? Não, claro que não. Em vez de disso, seria considerada uma aldeia», concluí.
De qualquer forma, talvez fosse melhor pôr na cabeça que Detroit já não fazia parte da minha vida e que estava condenada a uma existência passada junto à praia. Mas eu não me queria adaptar, o problema era esse. Eu queria ir-me embora, voltar para onde devia estar. Resolvi não me debater mais com esse assunto. Não valia a pena, simplesmente. Nada mudaria. (...) "

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Comemoramos os 60 Anos da Decalração Universal dos Diteitos do Homem!